Sobre o
MUSSULO III
e seu grande Navegador
Começámos a receber algumas fotos da viagem, a descobrir alguns "segredos" da navegação, e ainda a tomar conhecimento de peripécias terrestres... no caminho.
Comecemos por estas:
1.- Natal, para reabastecer. Mussulo III fundeado no Rio Potengi, corrente forte, e o barco garra duas vezes! O Comandante precisava ir a terra comprar combustível. Finalmente o barco está seguro e vá de estrear o bote inflável, que, bonitinho, funcionou muito bem.
Já em terra decobrir um taxi, foi obra difícil. Aparece um, carro meio podre, motorista com uns 150 quilos. No caminho para o posto, o taxi... pifa! E o gordinho, com tremenda dificuldade, sai do carro, abre o capô e... não entende nada de mecânica.
Comandante José Guilherme sai também... e é ele que repara a avaria!
Aventuras do Nordeste. Uma beleza.
Voltar para o Mussulo, no bote, com uma porção de botijões com combustível foi outra parada, mas... sem avarias!
2.- Nas fotos, abaixo, só parte delas, por enquanto, "aprecia-se" um pouco da vida a bordo:
- mesa do cockpit que serve de mesa de navegação e de almoço, bancos do dito cockpit onde o navegador solitário passava as noites até chegar às Canárias, a bandeira do Brasil, o contra vento, sempre desagradável, que obrigou a mudar a mesa de navegação para a cabine e... ;
- cockpit molhado, refeições preparadas pelo "chef", ciclone à vista e, finalmente "terra à vista";
3.- Dois detalhes do tradicional e infalível "equipamento" de navegação pronto a substituir os eletronicos em caso de avaria. Tecnologia do princípio do século XVI.
Com eles, Cabral fez rota semelhante!
Tudo "maior": cama, mesa e telefone ao ar livre!
Acabou-se a praia: chuva na cama
Tempinho chato durante 600 milhas
Motor do leme automático pendurado num só parafuso !!!!!
Só o grande e todo rizado! Tampo "brabo".
Depois da tempestade a bonança, e refeição cinco estrelas
E as infalíveis tecnologias: